Lula veta proibição das "saidinhas", mas congresso pode derrubar veto na próxima semana

Ricardo Stuckert/Divulgação Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou parte de um projeto de lei que restringe as "saidinhas" de presos, deixando de fora um trecho que impedia os detentos em regime semiaberto de visitar suas famílias. A decisão gerou descontentamento no Poder Legislativo, com uma parcela do Congresso planejando derrubar o veto do presidente na próxima semana.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou aos parlamentares que pretende incluir a análise do veto de Lula na próxima sessão do Congresso, agendada para a próxima quinta-feira (18). Antes do veto presidencial, Pacheco já havia deixado claro que o Senado não concordaria com a desaprovação da lei.

"Há uma opção do Congresso Nacional em relação a essas saídas temporárias, que é um instituto que deve ser restringido, especialmente nos casos em que isso prejudique a ressocialização do preso. Não pode ser algo banalizado, disponível para todos, pois a reincidência de crimes entre os beneficiários das saidinhas é muito comum", destacou Pacheco.

O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, afirmou que o Congresso deve derrubar o veto "facilmente", ressaltando que a sessão para análise precisa acontecer "o mais rápido possível".

Já o senador Sergio Moro (União-PR) declarou que "vai trabalhar para derrubar o veto", criticando a decisão de Lula. "Ao vetar a lei que acabaria com as saidinhas dos presos nos feriados, Lula ignora as vítimas e a segurança da sociedade, confirmando o motivo de ser o candidato favorito nos presídios. Vou trabalhar com meus colegas para derrubar o veto", afirmou Moro em suas redes sociais.

Fonte: IG

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