Trump inicia segundo mandato com discurso de emergência nacional e ambições expansionistas

Políticas protecionistas e promessas de uma "nova era dourada" marcam retorno à Casa Branca

Donald Trump durante sua posse - Imagem divulgação

Nesta segunda-feira (20), Donald Trump assumiu oficialmente a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez. Em seu discurso de posse, o republicano declarou emergência nacional na fronteira com o México, prometeu endurecer políticas anti-imigração e anunciou planos ousados para o futuro do país.

Trump, que venceu as eleições de 2024 com ampla vantagem, descreveu o momento como o início de uma “era de ouro” para os EUA, propondo medidas protecionistas, expansionistas e sociais controversas. Entre as declarações, destacou:

  • Emergência na fronteira: envio imediato de militares à fronteira com o México e construção de barreiras mais rígidas.
  • Planos expansionistas: intenção de retomar o controle do Canal do Panamá e expandir territórios norte-americanos.
  • Exploração espacial: promessa de levar a bandeira dos EUA ao planeta Marte.
  • Mudanças sociais: reafirmação de apenas dois gêneros oficiais no país, masculino e feminino, e reintegração de servidores dispensados por não comprovarem vacinação contra a Covid-19.

Foco em imigração e soberania nacional

O discurso inaugural também confirmou a assinatura de dezenas de ordens executivas nas próximas horas, incluindo a deportação de imigrantes ilegais e a designação de cartéis mexicanos como organizações terroristas. Além disso, Trump defendeu a taxação de países estrangeiros para garantir a competitividade econômica dos EUA.

Trump destacou que sua administração buscará restaurar a soberania e o poderio norte-americano, tanto no âmbito doméstico quanto internacional. “Nada nos deterá porque somos americanos. A luz do sol brilha novamente sobre nossa nação”, declarou.

Apoio do setor tecnológico e figuras conservadoras

A posse foi marcada pela presença de magnatas da tecnologia, como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, e líderes políticos de ideologias ultraconservadoras, como Javier Milei (Argentina) e Viktor Orbán (Hungria). O evento também contou com declarações de apoio a empresários e promessas de benefícios fiscais para o setor.

Polêmicas e isolamento diplomático

Apesar do tom otimista, Trump não convidou líderes de países como China e Rússia para a posse, o que gerou críticas internacionais. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi incluído na lista de convidados, sendo representado pela embaixadora Maria Luiza Viotti.

Com uma combinação de políticas controversas e ambições globais, o segundo mandato de Donald Trump promete reformular a posição dos EUA no cenário mundial, enquanto reforça um discurso de identidade nacional e expansão econômica.

Fonte: G1

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