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Pessoa segura carteira de trabalho; Pnad abrange vagas formais e informais - Gabriel Cabral - 4.out.2023/Folhapress |
Segundo o instituto, o crescimento do desemprego foi impulsionado pelo aumento da procura por trabalho no início do ano, um padrão recorrente ao longo da série histórica. Apesar desse aumento, a taxa de 7,8% representa a menor marca para o trimestre até fevereiro desde 2015 (7,5%). Esses resultados estão alinhados com as previsões medianas dos analistas do mercado financeiro, consultadas pela agência Bloomberg, que também projetaram a taxa em 7,8%.
O número de desempregados aumentou para 8,5 milhões no trimestre até fevereiro, em comparação com os 8,2 milhões registrados nos três meses anteriores. Este é o primeiro aumento do grupo desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2023, considerando a série histórica comparável.
Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, atribuiu o aumento da taxa de desemprego ao retorno ao mercado de trabalho por parte daqueles que eventualmente haviam interrompido a busca por emprego e agora retomaram essa procura nos primeiros meses de 2024. Ela ressaltou que esses resultados refletem movimentos observados em anos anteriores.
Enquanto isso, a população ocupada não apresentou uma variação estatisticamente significativa em comparação com o trimestre anterior, totalizando cerca de 100,3 milhões de pessoas até fevereiro.
O IBGE também destacou que a renda da população ocupada continuou em ascensão, com um rendimento real habitual de todos os trabalhos estimado em R$ 3.110 até fevereiro, representando um aumento de 1,1% em relação ao período até novembro e de 4,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No recorte trimestral anterior, a taxa de desemprego havia sido de 7,6% no trimestre até janeiro. No entanto, esse período faz parte de outra série da Pnad, que apresenta três séries trimestrais comparáveis.
Fonte: Folha de S. Paulo
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Economia