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A vereadora Marielle Franco foi morta em 2018 Imagem: Divulgação-6.set.2017/Câmara Municipal do RJ |
Na manhã de hoje, a Polícia Federal efetuou a prisão dos indivíduos suspeitos de serem os mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco.
Detalhes das Prisões
Chiquinho Brazão, deputado federal; Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ; e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, foram detidos e serão transferidos para Brasília.
Chiquinho e Domingos estão sob custódia por serem considerados "autores intelectuais" dos assassinatos de Marielle e do motorista Anderson, bem como pela tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora. Rivaldo foi preso sob acusação de obstrução de Justiça.
Além das prisões, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro. A motivação exata do crime não foi revelada pela PF.
Reações da Família de Marielle
Anielle Franco, irmã da vereadora, expressou gratidão pela prisão dos supostos mandantes. Segundo ela, Marielle tinha uma relação de confiança com Rivaldo Barbosa, o qual afirmou que resolver o assassinato era uma questão de honra.
Delação Homologada
A homologação da delação de Ronnie Lessa foi anunciada pelo Ministério da Justiça. O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que o conteúdo permanece sob segredo de Justiça, e o processo está sob os cuidados de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Contextualização do Assassinato
Marielle Franco e Anderson foram mortos em 14 de março de 2018, quando um veículo os emboscou no centro do Rio de Janeiro, disparando 14 tiros. Os suspeitos de executar o crime, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, aguardam julgamento.
Identificação dos Executores
Além de Lessa e Queiroz, outros envolvidos no planejamento e ocultação de provas foram identificados, incluindo Maxwell Simões, conhecido como Suel, e Edmilson Oliveira da Silva, apelidado de "Macalé".
Tentativas de Destruição de Provas
A PF relatou que peças do veículo utilizado no crime foram jogadas nas linhas férreas do Rio de Janeiro. Também houve tentativas de ocultar armas de fogo e acessórios relacionados ao caso.
Este desdobramento marca um passo significativo nas investigações sobre o assassinato que chocou o Brasil e o mundo, aguardando-se agora os desdobramentos legais e judiciais do caso.
Fonte: UOL