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| Foto: Rafael Nascimento |
"Hoje é um grande dia para o SUS [Sistema Único de Saúde], um grande dia para a soberania da saúde no Brasil e um grande dia para a segurança dos pacientes que têm diabetes tipo 2", declarou o ministro em coletiva no Aeroporto de Guarulhos.
O produto, que já é oferecido para pacientes com diabetes tipo 1, foi adquirido por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). O acordo prevê a transferência de tecnologia para o laboratório público Bio-Manguinhos (Fiocruz). Com isso, o medicamento passará a ser fabricado no país, reduzindo a dependência do mercado externo.
"É uma segurança, porque faz com que esse paciente não fique submetido a crises internacionais da insulina, como existem hoje", afirmou Padilha, destacando que o tratamento com a insulina glargina é um grande avanço: "Ela é de uso mais fácil e a resposta também é melhor”.
A produção nacional será uma parceria entre a Fiocruz e a Biomm com a chinesa Gan&Lee, uma das maiores produtoras mundiais de insulina. "É uma parceria que acontece por conta do fortalecimento do SUS, da decisão do Ministério da Saúde junto com estados e municípios de passar a ofertar insulina glargina também para quem tem diabetes tipo 2”, explicou.
A expectativa é que, com a transferência de tecnologia para a Fiocruz, a produção – que será no estado do Ceará – atinja algo em torno de 30 a 40 milhões de unidades por ano.
O ministro informou que, além deste primeiro carregamento, o Brasil receberá mais 4,7 milhões de unidades até o final do ano, somando quase sete milhões. O investimento do governo federal no combate ao diabetes, em 2025, será de R$ 131,8 milhões. Atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas têm diabetes no país.
Fonte: Agência Brasil
