13 de julho: especialistas destacam os benefícios do rock para a mente

Médicos da Rede Ebserh destacam como o rock vai além do entretenimento e se torna aliado do bem-estar emocional e neurológico 

Foto: Agência Gov | Via Rede Ebserh

No Dia Mundial do Rock, celebrado em 13 de julho, profissionais da Rede Ebserh compartilharam experiências pessoais e científicas que mostram como o estilo musical pode impactar positivamente a saúde mental, emocional e até neurológica.

A energia do rock’n’roll ajuda a organizar pensamentos, aliviar o estresse e combater a ansiedade. Segundo Hermeto Macario, médico e superintendente do HU-UFGD, ouvir música é uma maneira de manter a saúde mental e fugir do esgotamento. Ele também lembra que o estilo tem papel importante desde a infância, citando suas próprias vivências com bandas como Beatles e Led Zeppelin, e sua atuação em grupos como o ‘Cueio Limão’ e ‘Sinapse Nervosa’, formados por profissionais da saúde.

O psiquiatra Thiago Pauluzi reforça que o rock estimula o pensamento crítico e é um espaço de expressão e construção de vínculos. “Ele tem papel terapêutico e social. É energia, é resistência, é amizade”, afirmou.

Já o neurologista Clecio Godeiro Jr., do Huol-UFRN, destaca que o rock pode ativar o sistema de recompensa cerebral, estimulando a liberação de dopamina e ajudando pacientes com Alzheimer e Parkinson. “O efeito vai além do prazer musical: ele melhora o humor, a coordenação e ativa memórias”, explica.

O urologista Rogério Fraga, vocalista da banda ‘Uso Utópico’, destaca que a prática musical também contribui para a empatia, exercitando o cérebro por meio da escuta ativa. “Escutar música treina a atenção e fortalece conexões neurais”.

Leonardo Bezerra, ginecologista e baixista da ‘Banda Rebento’, lembra que, no auge da pandemia, a música se tornou refúgio, resistência e reconstrução emocional. “A música tem rosto, tem memória, tem história. Ela edifica a nossa personalidade”, diz.

A conclusão é unânime: o rock é mais do que som — é terapia, é medicina, é resistência emocional. Seja nos consultórios ou nos palcos, médicos provam que o ritmo das guitarras pulsa também na saúde de quem escuta.

Fonte: Agência Gov

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