Banco Mundial projeta crescimento de 2,4% para o Brasil em 2025, superando média da América Latina

Estimativa mantém tendência positiva e reforça confiança internacional na economia brasileira

Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil

 O Banco Mundial prevê que a economia brasileira crescerá 2,4% em 2025, superando a média estimada de 2,3% para a América Latina e o Caribe. A projeção, divulgada nesta terça-feira (7) no novo relatório econômico da instituição, mantém o mesmo percentual apresentado em junho e reflete a estabilidade das perspectivas para o país.

De acordo com o estudo, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 2,4% em 2025, 2,2% em 2026 e 2,3% em 2027, índices que se mantêm acima das estimativas do Banco Central (BC) e do mercado financeiro. O relatório de Política Monetária do BC prevê expansão de 2% em 2025 e 1,5% em 2026, enquanto o Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (6), projeta alta de 2,16% e 1,8%, respectivamente.

Em 2024, o PIB brasileiro avançou 3,4%, e o Ministério da Fazenda mantém uma visão otimista, estimando crescimento de 2,3% em 2025 e 2,4% em 2026, segundo o Boletim Macrofiscal de setembro.

O Banco Mundial destaca que o desempenho da América Latina segue em ritmo moderado, pressionado pela desaceleração global, queda nos preços das commodities e limitações fiscais. A instituição recomenda que os países da região avancem em reformas estruturais, especialmente nas áreas de infraestrutura, educação, regulação, concorrência e política tributária, para sustentar o crescimento de longo prazo.

Entre os países latino-americanos, a Guiana lidera as projeções com uma impressionante alta de 11,8% em 2025, impulsionada pelo setor petrolífero, enquanto a Argentina deve crescer 4,6%. Já a Bolívia enfrenta o pior cenário, com expectativa de três anos consecutivos de retração.

Para o Banco Mundial, o desempenho brasileiro — estável e acima da média regional — reforça a confiança internacional na economia do país, especialmente diante do equilíbrio fiscal e da continuidade de políticas que favorecem o investimento e a estabilidade macroeconômica.

Fonte: Agência Brasil

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