Investigador da Polícia Civil é condenado a 17 anos por roubo e extorsão em Timon

Justiça do Maranhão também condena comparsa e determina perda do cargo público do policial envolvido

Imagem divulgação

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) condenou o investigador da Polícia Civil Kassamio Leal a 17 anos, 3 meses e 27 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de roubo majorado e extorsão majorada, praticados em 2020, na cidade de Timon (MA).

O comparsa Jhonildo Oliveira também foi condenado a 15 anos, 9 meses e 17 dias pelos mesmos crimes. A sentença foi proferida pelo juiz Rogério Monteles da Costa, que ainda declarou extinta a punibilidade de Marcos Wanderson Venancio Mendes, em razão do seu falecimento.

De acordo com a denúncia, em 31 de março de 2020, os acusados se passaram por policiais civis e invadiram a residência de Justino Assunção, utilizando armas de fogo e restringindo a liberdade das vítimas. O grupo roubou bens e dinheiro da casa, de um sítio e de um comércio da família e, posteriormente, exigiu R$ 50 mil sob ameaça de morte.

Foto: Reprodução / Facebook

Na sentença, o magistrado afirmou que as provas apresentadas — depoimentos, confissões, laudos periciais, imagens de câmeras de segurança e dados de geolocalização — foram suficientes para comprovar a autoria e materialidade dos crimes.

“As provas são robustas e suficientes para demonstrar que os réus praticaram os crimes em concurso formal, não restando dúvida razoável a justificar absolvição”, destacou o juiz.

Ambos foram absolvidos das acusações de associação criminosa armada e fraude processual, por falta de provas. Contudo, Kassamio perdeu o cargo de policial civil, já que utilizou sua função para facilitar a prática dos crimes.

A decisão reforça o compromisso da Justiça maranhense com o combate à corrupção e à criminalidade praticada por agentes públicos, reafirmando a necessidade de responsabilidade e integridade no serviço policial.

Fonte: Cidave Verde

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