Transnordestina inicia fase de testes em outubro e promete revolucionar o escoamento agrícola do Piauí

Governo Federal confirma operação comissionada e prevê impacto econômico bilionário no semiárido nordestino

Foto: Divulgação TLSA

O Governo Federal anunciou o início da fase de testes da Ferrovia Transnordestina, marcada para este mês de outubro. Durante o período de operação comissionada, serão transportadas cargas de soja, milho, farelo de soja e calcário entre Bela Vista do Piauí e Iguatu (CE), etapa que antecede a conclusão oficial da obra — que já atingiu 76% de avanço físico.

Com investimento total de R$ 15 bilhões, sendo R$ 4,4 bilhões de recursos federais, o projeto é considerado uma das maiores obras de infraestrutura do Nordeste. O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) destinou R$ 3,6 bilhões em 2024 e prevê liberação adicional de R$ 1 bilhão até 2027, garantindo a entrega da primeira fase da ferrovia.

Papel estratégico para o Piauí

A Transnordestina será fundamental para o escoamento da produção agrícola piauiense, conectando as regiões produtoras ao Porto do Pecém (CE). De acordo com o secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares, a ferrovia permitirá uma nova escala logística e integração futura com a Ferrovia Norte-Sul, ampliando a competitividade do agronegócio regional.

Terminais logísticos e integração regional

Um dos diferenciais do projeto é o Terminal Intermodal do Piauí, já em construção, que servirá como ponto estratégico para produtores e indústrias locais. Outros cinco terminais logísticos serão implantados ao longo dos 1.750 km da ferrovia, permitindo melhor armazenamento e integração entre modais de transporte.

Desenvolvimento e impacto social

O Governo Federal estima que a Transnordestina impulsione até R$ 7 bilhões anuais em crescimento econômico no semiárido, ao promover maior integração regional e fortalecer cadeias produtivas. A ferrovia também deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos, consolidando o Piauí como novo eixo logístico do Nordeste e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região.

Fonte: Cidade Verde

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